segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Passo a rezar...

Nós, os católicos, começamos, finalmente a entender, onde estão os actuais e futuros suportes de evangelização.
Claro que há católicos mais rápidos que outros.
Aqui vos deixo um (bom) exemplo de como se pode ajudar muitissimo os cristãos a rezar no mundo:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

VER DEUS FACE A FACE



A meu ver, nenhum sacrifício é demasiado grande
Para ver a Deus face a face.
A minha actividade, seja ela social, política, humanitária ou ética,
Está orientada, toda ela, para este único objectivo.

Como eu sei que Deus se encontra as mais das vezes
Entre as mais humildes das Suas criaturas,
E não entre os grandes e poderosos,
Eu luto por me colocar ao nível dos primeiros.
Ghandi

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

AS RAIZES DA VIOLÊNCIA

Riqueza sem trabalho,

Prazer sem consciência,

Conhecimento sem carácter,

Comércio sem moralidade,

Ciência sem humanidade,

Adoração sem sacrifícios,

POLÍTICA SEM PRINCÍPIOS
Gandhi

sábado, 6 de fevereiro de 2010

C A T Ó L I C O P R A T I C A N T E

O que se deve entender por católico praticante? Naturalmente, aquele que cumpre os seus deveres religiosos, a saber, os que derivam do facto de ser cristão.
O cristão é, antes de mais, um crente, uma pessoa de Fé. O objecto da sua Fé é a pessoa de Jesus. Retomando a simples e brevíssima fórmula das primitivas comunidades cristãs, aquele que acredita em Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador, e a Ele adere para ser salvo. Porque a Fé não envolve apenas a inteligência. Mais do que a aceitação intelectual duma verdade ou de um conjunto de verdades abstractas, a Fé é a adesão a uma pessoa que se apresenta como salvador. Ter Fé é ser discípulo de Cristo, seguir as suas pisadas, conformara a própria vida ao que foi a vida de Jesus. Aliás, a missão que Jesus confiou aos seus discípulos não foi propriamente a de “ensinar todos os povos” como resulta duma deficiente tradução de Mt., 28, 19. O que lá se diz é “de todos os povos fazei discípulos”.
Assim, o católico praticante é aquele que conduz a sua vida seguindo os passos de Jesus, deixando-se orientar pelos valores que Jesus traduziu na sua própria vida. Esses valores é possível lê-los nos ensinamentos de Jesus, mas encontrá-los também no seu proceder, No episódio das tentações de Cristo, é possível identificar três linhas de conduta que Jesus liminarmente rejeitou: a procura da riqueza, a busca da notoriedade, o engodo do poder. Não se encontram nos procedimentos de Jesus, tal como nos são reportados pelos evangelhos, vestígios de cedência a nenhum destes três objectivos. O Filho do Homem era um pobre que não tinha onde reclinar a cabeça; quando fazia milagres, recomendava aos miraculados que não dissessem a ninguém; e claramente não quis que os que tinham autoridade se comportassem como os que na terra têm poder: o maior de entre eles devia considerar-se como o servo de todos.
Quanto à vida religiosa, a vigorosa denúncia que fez do proceder dos fariseus é a condenação veemente duma religião sem alma que se esgotava na prática de ritos, sem ter em conta e prescindindo mesmo do essencial da Lei. Leia-se o capítulo 23 do evangelho de S. Mateus e aí se verá como Cristo abominava a prática de ritos externos sem correspondência no interior: “Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho e desprezais o mais importante da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade” (Mt., 23, 23).
É por isso que me arrepia a mentalidade dominante segundo a qual o católico praticante é aquele que vai a Missa todos os domingos e se confessa uma vez por ano. Nesta exigência redutora identifico vestígios do ritualismo oco tão claramente abominado por Jesus. Não que despreze a Eucaristia ou a Penitência. Como Cristo a propósito das miudezas da Lei, também eu direi que é preciso “fazer isto e não omitir aquilo” (cf.
Mt., 23, 23). Mas um cristianismo reduzido à prática de ritos será sempre uma versão diminuída das exigências do ser cristão. É, em suma, um cristianismo fácil, que se arruma dedicando à religião uma hora por semana. As exigências da prática cristã pervadem a vida toda, o dia inteiro, todas as circunstâncias da vida que têm de ser avaliadas à luz das exigências evangélicas, e vividas em consequência. Católico praticante é o que assim procede: o que aprendeu as bem-aventuranças, o que cumpre as obras de misericórdia, o que recita o Pai nosso com verdade, o que interiorizou que o amor é a virtude que identifica os discípulos de Cristo: “Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo., 13, 35).
J. Tomaz Ferreira