Se o homem não sabe caminhar, que não largue a mão de sua mãe.
Se receia cair, que permaneça sentado.
Se receia o acidente, que deixe o carro na garagem.
Se receia o assalto, que permaneça na trincheira.
Se receia que o para-quedas não se abra, que não salte.
Se receia a tempestade, que fique ancorado no porto.
Se receia não saber construir a sua casa, que a deixe em projecto.
Se receia enganar-se no caminho, que fique em casa.
Se receia o esforço, o sacrifício e o futuro, que renuncie, pois, a viver, e que o medroso e ensimesmado, se feche no seu casulo...
Então...,
Poderá talvez sobreviver, mas não será um homem, pois é próprio do homem poder, racionalmente, arriscar a vida.
Poderá fingir amar, mas não saberá amar, pois amar é ser capaz de querer arriscar a sua vida pelos outro, por um outro.
Poderá gerar, mas não será nem pai nem mãe, pois ser pai ou mãe é, como a semente na terra, aceitar o supremo risco de morrer, para que nasça a espiga.
Se receia cair, que permaneça sentado.
Se receia o acidente, que deixe o carro na garagem.
Se receia o assalto, que permaneça na trincheira.
Se receia que o para-quedas não se abra, que não salte.
Se receia a tempestade, que fique ancorado no porto.
Se receia não saber construir a sua casa, que a deixe em projecto.
Se receia enganar-se no caminho, que fique em casa.
Se receia o esforço, o sacrifício e o futuro, que renuncie, pois, a viver, e que o medroso e ensimesmado, se feche no seu casulo...
Então...,
Poderá talvez sobreviver, mas não será um homem, pois é próprio do homem poder, racionalmente, arriscar a vida.
Poderá fingir amar, mas não saberá amar, pois amar é ser capaz de querer arriscar a sua vida pelos outro, por um outro.
Poderá gerar, mas não será nem pai nem mãe, pois ser pai ou mãe é, como a semente na terra, aceitar o supremo risco de morrer, para que nasça a espiga.
Michel Quoist, Falai-me de Amor, pag. 136 (ed. Paulinas)