OBRIGADO, SENHOR…
Tu podias, Senhor, ter-nos oferecido um mundo já perfeito,
Sem nada a procurar ou a encontrar,
cidades perfeitas e pontes lançadas sobre rios “domesticados”,
habitações construídas e estradas traçadas sobre montanhas perfuradas e aplanadas,
grandes fábricas-paraíso, para trabalhadores satisfeitos
planos a aplicar sem erros possíveis.
Mas nós somos homens, de pé, livres, e construtores do Mundo.
Ó Senhor, Obrigado,
Porque tu não quiseste fazer de nós executantes sem alma
de ordens vindas do Céu,
mas responsáveis pelo Universo, orgulhosos criadores,
sob o Teu olhar de Pai.
Michel Quoist, Falai-me de Amor, Ed.Paulistas, pag. 87.