quinta-feira, 15 de maio de 2008

Tanto tempo quanto tempo há...

A MISSA No SÉCULO II

“O dia a que chamam Dia do Sol, todos os que habitam nas cidades ou nos campos se juntam em reunião. Lêem-se as memórias dos Apóstolos e os Escritos dos Profetas, tanto tempo quanto tempo há. Quando o que lê termina, o que preside faz um discurso para advertir e exortar à imitação daqueles belos exemplos. Seguidamente, levantamo-nos todos e rezamos todos em voz alta. Depois, quando a oração terminou, trazem pão, água e vinho. O que preside levanta ao céu, tanto quanto pode, as orações e as eucaristias. E todo o povo responde, dizendo: Ámen. Depois efectua-se a distribuição e a divisão por cada um das espécies consagradas, e, pelo ministério dos diáconos, envia-se aos ausentes a parte que lhes cabe. Aqueles que vivem na abundância e que querem dar, dão livremente, cada qual segundo a sua vontade; e o que assim se recebe é entregue àquele que preside, e ele assiste aos órfãos, às viúvas, aos doentes, aos indigentes, aos prisioneiros, aos peregrinos, numa palavra, a todos os que padecem necessidade.
S. Justino, 1ª Apologia.